quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Dário, Dário...

Texto massa do Dário, minha metade, irmão de alma.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Dizeres proibidos

Aqui em Brasília, o povo tem costume de falar "tô no sal", significa estou no aperto, me ferrei, etc. Eu aprendi, em Araçatuba, com meu digníssimo amigo e ex-colega de colégio salesiano, Cauê Rodrigues, a expressão "tô na pica do saci" que tem basicamente o mesmo significado. Toda vez que alguém fala que "tá no sal", eu penso em responder dessa forma "sim, vc tá na pica do saci", mas não pode, não posso falar palavrão no meu emprego novo. Meus chefes provavelmente estão certos e, talvez, o ambiente fique realmente mais respeitoso e profissional por essa proibição, mas eu perco umas 15 piadas por dia. Fora que, sem palavrão, eu me expresso pela metade.
Pode ser triste ou não, mas na casa em que cresci se fala muito palavrão. Uma vive dizendo "buceta", o outro "caralho" (go figure!) e para minha irmã quase tudo "de cu é rola". Meu irmãozinho vive falando "bosta", esses dias eu fui tentar dizer a ele que isso era meio indelicado e ele disse "você é super indelicada então, né?"
Enfim, mas trabalhar para burocratas aristocratas está me mudando, ando tão quadradinha, casadinha e crescidinha que fico cada vez mais indigna de escrever neste blog. Quase fiquei envergonhada de escrever tudo isso aí em cima.
Todo jeito, não custa tentar recuperar. Vou tentar às sextas, dia em que posso usar calça jeans. Quem sabe fica mais sussa de me expressar.