domingo, 17 de janeiro de 2010

Aleatório - metas de ano novo.

Acabei de sair do blog novo do Jeff, que está massa demais!
E lá, na casa nova do Jeff, estava rolando um som do Cohen. E eu me lembrei de uma porção de coisas, uma delas é que homem bom sabe bem o que dizer (sobre a canção a I'm you man). Dois que eu tinha uns planos quando era mais nova. Eu queria ler uma coisa nova e escutar uma coisa nova sempre, acho que minha organização temporal dizia, na época, a cada mês, sei lá.
Enfim, a minha organização temporal não mudou e eu continuo planejando e não cumprindo.
Como dizia aquela poetisa marginal e pscinalista renomada, o tempo anda me comendo.
E continuo me recusando a virar de frente pra ele, porque eu quero fazer tudo e ele vai dizer na minha cara que tudo não cabe nele nem em mim.
De qualquer forma, vou registrar as metas de 2010 para pelo menos poder chorar sobre elas em 2011: primeiro, eu vou terminar uma estória. Meu plano era ser escritora, pow! Se ficar ruim, se der errado, pelo menos eu terminei alguma coisa nessa vida.
Segundo, eu vou arrumar meus idiomas quebrados, o alemão e o inglês. Tanto tempo estudando e eles estão aqui jogados e empoeirados na minha cabeça, logo não vão prestar mais pra nada.
Terceiro, aprender um troço dificil, estou entre cálculo e chinês. Muito provavelmente vai ser chinês.
Quarto. Voltar a batucar, retomar a bateria e aprender pandeiro.
Quinto. Plantar ou me mudar pra onde tenha uma árvore, porque Will e eu queremos que os pequenos (planos pros próximos anos) brinquem em uma casa na árvore.
E acho que 2010 está bem cheio já.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Rita

a minha cabeça é o lugar mais desconfotável para se estar no mundo.
um que dói: de enxaqueca, de sinute, de atm, de ressaca e por ser torta.
acho que a tortice dela entorta todos os outros pensamentos.
e eu não tenho foco. nem direção.
o esforço natural para endireitar é cansativo. o mais simples: tem tarja preta e sobe a pressão.
todo mundo é contra, pq os queridos me amam tortinha e perdida.
é porque ninguém está na minha cabeça.
ser reto pode ser chato, mas há de ser menos dolorido e desconfortável.