Se
Um
Me
Meu for; ciúme.
envenena o baço
engana os olhos
e tira o ritmo do pulso*
eu quero todas as doenças e idiotias da imaginação:
paixão, esperança, otimismo, até alegria eu queria.
mas eu sou do ciúme
ele me olha diz: o que é meu é meu
não teve nada, nada nessa puta vida
que esse puto não corroeu
e mesmo eu dormindo, vem a mordida
meu dono veio me buscar...
começa de pouco
esquenta o estomâgo
seca a garganta
depois raiva, raiva, tanta.
não há quem se defenda
não há quem nos defenda
não há saída, amor
meu dono veio me buscar...
trancada com ele no meu quarto, só.
ele me bate, me rasga e me arrasta em todas as paredes
até me sangrar
eu boto veneno pelos olhos
tudo o que dizem agora é mentira
todo acaso pra mim é planejado
eu boto veneno pela boca
vestida de louca,
a maior traidora de mim, sou eu
meu dono veio me buscar
e eu o convido pra minha cama.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
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4 comentários:
"a inveja é a vontade de ter o que não é seu.
o ciúme é o medo de tomarem o que é meu."
adivinha quem?
vanessa da mata *.*
então, fuja dele alguns instantes ou não, talvez você não queira.
ei, Kássio, querer não é uma opção.
ng quer ser ciumento...
"O ciúme lançou sua flecha preta
E se viu ferido justo na garganta (...)
Sobre toda casa, sobre toda sala
Paira monstruosa a sombra do ciúme"
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