Ao Will
e não sabia nadar
Vivia caçando-as e guardando-as nos bolsos
Num avoamento e avidez sem fim
Nada o fazia parar
Olha só que ironia
Naqueles arredores mesmo
Havia uma menina sem medo de água fria
que colecionava cantos de passarinhos
Num avoamento sem fim e sem muito considerar
Respondeu ao William que pedras havia muitas no fundo do mar
E sem perceber e sem querer e sem ver
Deixou-o se afogar
3 comentários:
Muito bom! Adorei! Melhor poema (ou seja lá o que for) que já escreveu.
Amei Maíra!
gostei!
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