A Sílvio (vou me perder por aqui um pouco mais, sem esperança, mas de propósito e, por prazer)
I
Como foi que faltou tanta coisa
e pareceu tão completo
Eu não sei quase nada
E é tudo tão gostoso
e certo
Como pode ter sido tão pouco, tão incerto
e, muito certamente, quase nada
Faltar tanto sentido
e fazer tanta falta
eu já quis muito da vida
mas, agora, como eu queria ser do jeito que você quisesse
II
Eu gosto bêbada, baixa e boba
sob os teus olhos
ou embaixo de você
E , assim, aos poucos,
em migalhas, aos pedaços,
você é muito bom
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3 comentários:
Preciso mesmo dizer que esse talzinho não merece nem que alguém que escreve assim bonito se dê o trabalho de escrever pra / sobre (ou sob? hehe) ele? Espero que leia e ao menos reconheça a própria burrice...
Amo vc, viu? Bora arranjar esse pandeiro e essa cachaça!
gostei do I
é pq vc não "viu" o II, Sam I am...
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